quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CARINHO DE VERDADE



















Campanha do Sesi combate exploração sexual

Um abraço simbólico na estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, com participação da apresentadora Xuxa Meneghel, vai marcar a abertura da campanha Carinho de Verdade, nesta terça-feira (19), às 20h30. A iniciativa do Conselho Nacional do Sesi, em parceria com entidades do Sistema S, combaterá o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
A ação busca estimular a adesão de novos parceiros, como conselhos tutelares, associação de moradores e ONGs, além de empresas privadas, para ampliar projetos de reintegração social, como o ViraVida. Em Pernambuco, interessados devem ligar para (81) 3412-8349. O lançamento estadual da Campanha está previsto para o dia 10 de dezembro.
Com 80% dos jovens da 1ª fase do projeto ViraVida inseridos no mercado de trabalho, o Núcleo de Empregabilidade do programa no Estado virou referência junto a outras iniciativas de apoio a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
* Que consigam muitos e muuuitos parceiros :D Bjos a todos que fazem parte desse belíssimo Projeto.



quinta-feira, 14 de outubro de 2010

UM CADARÇO, UM PENTE FINO E... AAAAHHHHH

Faz parte do meu trabalho incentivar e disseminar a importância da prática diária da leitura a partir das mais diversas fontes e gêneros. O contato com textos diversificados impede a cristalização do conhecimento trazendo ao leitor a oportunidade de enxergar novos horizontes e coisa e tal e tal e coisa. Tal ofício justifica o gênero que será citado a seguir (estou acobertada, segundo qualquer linguista rsrsrsr), que por sinal, me inquieta porque promete milagres via passo-a-passo.



A comercialização de revistas voltadas ao público feminino cresce cada vez mais, cada uma com propostas/promessas diversas: culinária, dietas milagrosas “Perca 15 kg em 2 meses!”, moda e beleza, cuidados com os filhos e com o lar, atualidades novelísticas e astrais. Siiiiim, é certo que essas revistas já não são mais os velhos manuais da mulher Amélia. É possível encontrar matérias sobre economia, negócios, saúde, política, educação e até (pasmem) esportes \o/.



Como não pretendo fazer aqui uma análise do gênero, mas compartilhar algo muito, mas muuuuito inusitado que li recentemente numa dessas revistas peço-lhe que, no momento das instruções feche os olhos e imagine a cena. A propósito, nesse momento, você está de tênis? Olhe para o seu cadarço... É a última vez que você fará esse movimento sem sorrir. Tem algum pente fino na sua bolsa? Ou em casa, aquele que você usou no seu filho para extrair piolhos e lêndeas? Seu marido ainda guarda aquele pente de dois dentes que usava para puxar o topete?
Você não sabe minha amiga o quanto esses dois objetos podem lhe ajudar a chegar lá! Não, nããão ! Não se trata de chegar em casa, na cozinha. Nem mesmo “Como amarrar seu homem com um cadarço”, ou “ Farinha de pente fino que faz perder peso em uma semana”.

Falo de chegar ao OR-GAS-MO. Ou melhor: “COMO SE TORNAR UMA EXPERT EM ORGASMOS”. Tá lá estampado em letras garrafais na revista NOVA deste mês. Ah, só lembrando que a intenção é que VOCÊ seja responsável pela concretização da façanha em seu parceiro. VOCÊ (autora) ------ ELE (receptor, deleitador, aproveitador, único contemplado por fim). Trata-se de técnicas. Em caso de falhas dê aquele velho sorriso amarelo e convide-o a dormir.
Aí você pergunta: “Mas miniiiiiino e o MEU prazer?” Aaaahhh vai fazer exercício clitoriano sozinha até encontrar teu ponto G!! kkkk Brincadeira, a matéria da revista não chega a expressar isso. Mas não trabalha com a hipótese de fracasso. É tipo, se não conseguir você só terá êxito nascendo de novo em outra reencarnação.

Deixemos de conversa mole e vamos ao que interessa. Julguei as duas dicas seguintes como sendo AS infalíveis. Tem outras lá, mas já estão batidas, não vale a pena
nem citar. Se não tiver os objetos a seguir corra na lojinha mais próximo e compre agooooooora. Papel e caneta na mão:

Como se tornar uma expert em orgasmos

A partir desta noite, seu amor vai chamar apenas pelo seu nome sempre que chegar láhhhh. Entregamos as manobras que fazem qualquer homem só ter olhos - e cama - para você!

CADARÇO

Amarre o cordão de um sapato no meio do pênis, deixando as pontas bem compridas. Enquanto capricha no sexo oral, puxe devagar cada extremidade, movimentando o laço para cima e para baixo. O vaivém vai deixá-lo possuído.
(Minha sugestão: pega aqueles cadarços neon na cor verde ou rosa. Estão na moda e vai dar pra ver tudo no escurinho kkkkk)

PENTE-FINO

Deslize os dentes do pente ao longo do pênis, pois o falso arranhão estimula a circulação do membro.
(Minha sugestão: o tal pente fino do seu filho quando tinha piolho... É mais fininho uauauaua)

Pronto. Já imaginou?

Agora jogue fora o espartilho e a calcinha de oncinha que você vestiu naquela noite e ele deu boas gargalhadas e MÃOS A OBRA!!!!

Não, amiga. Me agradecer? Sugiro que não faça isso agora. kkkkkkkk
Depois me conta tuuuuudo uauauauau
Besos ;D
Marcela Silva

quarta-feira, 10 de março de 2010

A falta que faz um vírgula...

Professores! Reforcemos o estudo do emprego da vírgula. Que falta ela faz em alguns casos rsrssrsrsr









sexta-feira, 5 de março de 2010

(...)
O cesto de roupa suja está transbordando. Ele remexe as peças; escolhe a camisa verde e a calça preta que usara dois dias antes. "Nem suei tanto na terça-feira". Aquele movimento faz com que pequenas moscas se dispersem e logo migrem para o novo alojamento: a cozinha, mais precisamente na fruteira repleta de frutas podres.
Dá umas batidinhas para tirar a poeira e desamassar um pouco.
Já vestido, dá uma última olhada no espelho. "Estou pronto!".
S não sente os odores que exala. Dentro do elevador a falta de ventilação contribui para o massacre olfativo dos demais moradores. O "bom dia" de muitos era descer 10 andares sentindo aquela catinga abafada, um fedor morno de quem não tomou banho.
Já a experiência olfativa daqueles que compartilham com S um dos vagões no trem não é a mesma. Desta vez é o azedume. Sim, porque antes de chegar a estação, S caminha quase 1km em rua não arborizada, sob sol escaldante.
As pessoas afastam-se. Como pode? Um homem de boas aparências, bem penteado (o cabelo organizado e molhadinho de gel) ? Uma miscelânia de cheiros ruins. O desodorante já era.
Segue ao escritório. Sua função? Bombril. Eficiência total em entregas externas. Transpiração a mil sempre!
Dona Rita, a secretária que sempre determina as tarefas a serem realizadas, pensa: "Como dar um toque para S sobre a fedentina ?"
S finaliza mais uma jornada 'transpirante' de trabalho. Faz o percurso contrário da ida. Volta. Desta vez, socializando um odor mais apurado, quase que insuportável.
Chega em casa. Joga as chaves sobre a mesa. Come alguma coisa na sala assistindo ao telejorna. Tira os sapatos; descola as meias dos pés; deposita a roupa no cesto. "Estou exausto!", resmunga. Vai ao banheiro, lava o rosto. Do espelho vê a cama chamando-o para novos sonhos. Enxuga o rosto com força.
Já deitado, abre as pernas na direção do ventilador. Aquele vento forte espalha a catinga de virilha suada. O roça-roça das pernas flácidas do andarilho S e a ojeriza a banho fazem com que esta região seja um tanto escura e encaroçada.
O vento bate fortemente e vai secando toda a sudorese do corpo ficando apenas a camada de gordura escura, expelida pelas incasáveis glândulas sebáceas de S, que não param de trabalhar.
O sono chega e ele adormece com a leveza de quem faz o mesmo após horas na ducha ou na banheira.
The End
Marcela Silva

segunda-feira, 1 de março de 2010

Um dia sujo com S

Os dias de S sempre começam ao som do irritante despertador.
Se espreguiça na cama, olha pro lençol e pensa: "Tá precisando de uma lavadinha. Talvez na próxima semana eu encontre um tempinho para isto."
O lençol de S mais parece o Santo Sudário (lenço que, possivelmente, guarde as marcas seculares do corpo d Jesus Cristo). Ao forrar a cama, lá está a silhueta encolhida, disforme e amarelada do seu corpo.
Ele segue ao banheiro. Urina. Balança. Diferente da maioria, não adentra no box para tomar a ducha. Pra quê? Já tomou banho ontem antes de ir ao trabalho. Nada melhor que um bom perfume e um gelzinho no cabelo.
Vai à cozinha. A pia está tomada de pratos, panelas impregnadas d gordura e restos de comida. No canto da prateleira, uma fruteira com duas laranjas podres e uma goiaba prestes a explodir de tanto tapuru.
Lava apenas alguns talheres e a xícara q vai usar para tomar o café da manhã. Senta a mesa e come. Espana as mãos e rotorna ao quarto.
Em frente ao espelho ele fica olhando, por alguns segundos, sua imagem refletida. Precisa apressar-se! Sente um cheiro estranho pelo seu corpo. Começa a examinar-se. Ao levantar um dos braços logo descobre a procedência. Irrita-se ao lembrar da propaganda do desodorante aerosol que comprara. Promessa de 24h sem transpiração. Pura balela.
Aciona a válvula e deixa que aquela nuvem d cheiro tome conta dos seus sovacos e do restante do corpo.
Agora é hora vestir a roupa...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Manual prático da Reforma Ortográfica




Pobre linguiça... kkkkkk

Achei um guia da reforma ortográfica bem prático, no portal G1 - Vestibular e Educação. Vale a pena imprimir e colar na agenda, ao lado do computador ou mesmo fixar na geladeira p toda família ter acesso, inclusive nos finais d semana... ;D
Pq dias como o de hj tb servem para aprender algo.

Acesse :
Bom aprendizado!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Trogloditas urbanos

Homens - Eles existem

+

Mulheres - Sem elas, neste caso, eles, definitivamente não existiriam

=

Atacados por uma carência sem fim, eles saem às ruas farejando perfumes, caçando olhares de relance, admirando o balanço das ancas alheias; emitem palavras rapidamente, susurrando. Pobres homens...

Elas (as mulheres) seguem à espera de um milagre.

Os homens buscam num segundo e (pior!) acreditam que num segundo serão capazes d, num piscar d olhos, arrastar a presa pelos cabelos.

Apesar dos pesares esses homens são corajosos. E digo mais: não possuem o mínimo de complexo d inferioridade, ou então, decididamente não sabem o q é espelho. Ahhhh! Esqueci q no tempo das 'pedras' o espelho ainda não existia. Como podem então, ainda hoje, olharem p si ? Daí a origem da expressão regional 'cabra macho'.

Há os mais a frente do seu tempo. Pode-se associar aos que descobriram o fogo. Imagino o homo-gurilão cruzando as cavernas e as mulheres suspirando, exclamando:

-Nooooossa meninas ! Olha só, ele possui uma tocha d fogo !

Atualmente os nossos trogloditas urbanos substituíram o fogo e posteriormente a roda, por outras coisas q também incendeiam aos olhos de mulheres urbanas cavernosas: a carteira, o celular e o carro. Misturando tudo tem-se:

1) O encantador de alcoolatras - Homens q festejam o recebimento do salário em barzinhos, abrindo a carteira temporariamente rechonchuda para atrair mulheres com mta sede;

2) O gringo bobão - Bem engracado o tipo. Sem esperanças d encontrar um amor verdadeiro e com uma vontade imensa d ter um filho moreninho, ele cruza os mares para encontrar a pretendente (geralmente louca por um visto e por uma boa mesada); resolve tudo em uma semana d sol. Após 1 mês encontra-se "despenado", sozinho e triste na sua terra natal.

3- O metido a empresário - Entra todo empacotado no busão, a camisa com a área dos sovacos molhadas de suor; fala alto, muuuito alto; quanto aos gestos, assemelha-se a um maestro. Passagem triunfal pela catraca! Mulheres cavernosas a postos observam:

a) a marca do aparelho (depende dela a veracidade da posição social do macho, digo, do homem);

b) o sotaque sulista (tiro e queda; as fêmeas, digo, as mulheres, simplesmente adoooooram).

4- Pinto Pequeno - Tal denominação parte seguinte preceito: um macho, digo (perdãão!!), um cidadão q se passa a fazer pegas nas esquinas, fica acionando o alarme para despertar a atenção de quem passa na calçada, buzinando e dando psiu!, perguntando se quer carona... Bem, só pode tá querendo fazer do automóvel a projeção material do pinto, que, portanto, é pequeno (OBS: Pelas evidências, não que eu tenha visto o pinto d alguém q buzinou p mim kkkkkkk)

É, caro(a) leitor(a)...

Sei que vc deve estar se identificando com o texto, seja como troglodita humano, mulher cavernosa, ou mesmo como observador, partícipe dessa verdadeira comédia do cotidiano.

Homens decaptando mulheres com os olhos... Deixam rolar as cabelas (afinal, p q cabeça? kkkkk)... Focam nas regiões baixas, onde se tem tudo e depois não se tem nada.

As mulheres, por sua vez, deixam as cabeças rolarem. Após os fatos concebidos ficam tentando lembrar onde deixaram a cabeça... Na fossa do bar, juntamente com as mijadas de cerveja? Ou no motel, dentro da bandeja que abrigava a porção de camarão, arroz e batatas fritas ?

Vossa cabeça, homem, Vossa cabeça, mulher ainda encontra-se láááááá na antiga caverna; Onde de lá saiu, mas todos os dias teima em voltar.

Nota da autora:

Texto sem generalizações!!! Aborda fatos isolados, porém frequentes em nosso cotidiano.
O texto acima pode servir como fonte de auto avaliação diária.
Pergunte-se: Sou ou hajo tal qual um troglodita humano?
Bem, no mais, qualquer semelhança com seu dia a dia ou de outrem é mera coincidência.


Marcela Silva



quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Declaração

Declaro para os devidos fins que, por motivo de calor excessivo, meus neurônios estão impossibilitados de realizarem suas atividades cotidianas.
A cidade ferve, meu corpo derrete (graças a Deus kkkk).
Calor emitido por raios solares + calor emitido pelo amor (sentimento que move minha vida e me cerca constantemente e está aqui, materializado, ao meu lado) + calor da paixão pela vida + hormônios etc. = explosão, pane ou simplesmente, nada.
Após resfriagem noturna espera-se que os mesmos (os neurônios) retornem normalmente as suas antividades ao amanhecer.
Atenciosamente
Marcela Silva

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Vivendo entre interjeições, onomatopeias e imperativos

De segunda a sexta, entre 8:00 e 17:00.
Quer aprender o que é interjeição sem nunca pegar numa gramática? More entre escolas. Mais precisamente de Ensino Infantil e Fundamental I (os alunos tratarão de lhe ensinar). Verbo, modo imperativo também (aí fica a cargo das professoras mesmo).
Citei onomatopeia também. Não, não tem nada a ver com centopeia. Quer saber o que é? Coloque uma criança no balancinho da escola e embale-a por muito tempo. Mas para vc viver tal fenômeno gramatical deve escolher o balanço que não esteja lubrificado. A criança senta e com o atrito do vai e vem emite-se aquele sonzinho bom, agradável: zinc -zinc, zinc-zinc. Ótimo para o juizo.
Interjeição. Imagine só: início do ano letivo, crianças pela primeira vez na escola (quase 5 horas sem a mamãe!!!), amiguinhos que te olham desconfiados, as atenções da professora que não estão totalmente voltadas p vc (tem mais uns 25 p dar conta kkkkk). Somando os fatores, temos um coro de Buááááááááááásss, AAAAAAAAiiiiiissssss, UUUUUUiiiiiisss, UAAAAAiiiissss sem fim. Com o passar das semanas, o repertorio muda um pouco. Já entrosados e sem dar a mínima para a ausência da mãe, os gritos são de felicidade. Felicidade? Bem, mais parece que estão num trem fantasma; o melhor amigo vira monstrengo. Só isso pode justificar os urros ao descobrir o colega atrás da árvore na brincadeira de pic-esconde.
Completam a aula de interjeição: quedas (aaaaaaiii tia !!!), surpresas (ooohhh !!!), alegrias (êêêêêhh !!) etc.
Modo Imperativo. - Daniela Carla saia daí agoooooora !! / - Faça já a tarefa Kristopher!! /
- Fique aí quietiiiiinho !!! / - Comporte-se menino! kkkkkkkkkkkkkkk Êta nós. Salvem as professorinhas!!! Colegas, paciência... kkkkkkkkk
Ao despertar em plena folga com o som de tais harpas celestiais tento me consolar buscando entre lembranças da minha infância, momentos em que, tb emitia tais sons, sem me preocupar, é claro, com o morador da casa ao lado. Caaalma Marcela, vc foi assim. Tento usar até o olfato p relaxar. Fecho os olhos e sinto o cheiro do suco de laranja que levava na garrafinha. Parecia que só existia laranja antigamente. Toooodos levavam suco d laranja. Ficava meio azedinho e quente, mas na hora do lanche era sensação. Aí incensava tudo. Ô cheirinho bom. O cheiro d hj pode até ser parecido, mas não é o mesmo: mães sem tempo entopem as lancheiras com refrigerantes e bebidas com essência d laranja e frituras (viva a minha mãe!).
Entre uma lembrança e outra os 20 min passam. E o sono também. As crianças retornam ao ambiente d concentração e estudo. Fico embolando, pensando.
É hora de levantar. Próxima semana tem folga e mais aulas práticas d gramática.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Brega: vc nuzinho

MÚSICA!!! Siiiiiiiim !!!
Muita música p alegrar o dia :D
Sempre gosto d regar meus dias com canções q acabam tornando-se trilhas do dia-a-dia. Algumas acabam entrando pra lista das preferidas, digamos, sem pedir licença.
Pra quem transita mto no centro do Recife, como é meu caso, tem música dos mais variados gostos. Mas o q impregna é o BREGÃO !!! Adoooooooooooro
O danado do refrão sempre fica na cabeça, grudado. Para os q não simpatizam é um inferno! rsrsrssr Não tem jeito, vc aprende assim mesmo.
Dobrou a esquina lá está um carrinho em alto e bom som: "Engraçadinho, eu falo mesmo / Engraçadinho, eu falo alto/ Vai devagar q eu to d salto / Vai devagar q eu to d salto"...
Aí vc passa dá uma cantarolada... Uêêêpa !! Pronto! Grudou! kkkkkkkkkk
Brega, gênero contagiante. Do romântico ao profano.
Os CD's vão surgindo e multiplicando-se . DJ's, MC's e bandas, nem se fala! Leozinho, Beirinha de Fora, Cego, Serginho, Nado Som, Nino (lá da minha praia \O/ kkkk), Lapada, Top 10 etc etc.
Citando a Top 10 lembro-me d um verdadeiro debate surgido na sala dos professores a partir da música "Quem tira onda 'é' eu" (febre nas esquinas, botecos, casas d show e esquinas do Recife). "Q música horrível" , diziam... "Como isso tornou-se popular?" "O brega é uma desgraça; o retrato da miséria da nossa população".
Concordo q muitas letras não são nada didáticas e instrutivas. Mas será q é isso q as pessoas avaliam mesmo ao julgar o gênero musical em questão? Lancei a seguinte pergunta a um dos professores:
- Sua filha mais nova é fã de qual cantora mesmo?
- Ivete Sangalo, colega...
Meu colega d trabalho ou está alheio ao gosto musical da filha, esqueceu definitivamente o repertório da cantora ou mesmo acha que o fato d pagar 40 ou 60 reais p filha assistir ao show da Veveta na melhor casa de show da cidade tapará os ouvidinhos da moçoila na canção "Chupa toda", ou mesmo "Canudinho", da Nega do Babado (q a baiana fez questão d levar p os 4 cantos do Brasil em turnê).
Ebolição na sala dos professores!!! kkkkkkkkkk
Quer ver gente enlouquecer? Cantar em massa? Basta trocar a "roupa", o canal d emissão da música: " Quem tira onda é eu" em ritmo d forró na voz da Solange da banda Aviões do Forró, rodeada d mulheres esculturais (mas que fazem os mesmos movimentos das garotas da Top 10, q os marmajos tb amam).
Acho puro preconceito.
É certo q mtas letras chocam. Mas não há como fugir: é relato (mtas vezes agressivo) da realidade da população periférica. Influenciável e contagiante, ritmo animal. Sim!! A batida, o jogo gestual, a sensualidade ou sexualidade, segredos revelados, vc sem roupa! Ops! É feio, não pode kkkkkkkkkkkk E quando falo que desnuda, é pq desnuda a TODOS. Dá até vergonha... rsrsrsrsr
Daí o motivo d partir do gueto, dos esconderijos, do escurinho... Aí vai estourando... Eeeita a vizinha ao lado tá escutando, fulaninho(a) do trabalho larga na sexta e vai correndo p bar (repertório: aquele breguinha básico), compro um CD só p escutar como são as músicas, coloca-se a melodia no toque do celular (só a melodia, pq a letra é feia !!!! kkkkk). De repente, não mais q de repente vira trilha.
Trocando rapidinho d gênero, só p exemplificar é relevante citar o João do Morro: morador do Morro da Conceição, negro, pobre. Quem diria que canções como: Chupa que é d uva, Frentinha, Gigolô, Papa Frango, Me ter, Sinal de Puta e Balaiagem cairiam no gosto da elite (q pensa q é pensante e blindada) jovem ? Resultado: ano passado, casas d shows chiquéérrimas lotadas (em dias d semana !!!) com os shows do cantor. E o q dizer dos churrascos e confraternizações em geral? kkkkk Eita bagaceira kkkkkk
É amigo(a), o cabra acaba se revelando com essas músicas rsrssrsrs E mta gente não gosta d fazer isso. Pura bobagem. É certo q tudo é gosto. Ninguém é obrigado a gostar d tudo.
Mas minha tese é: tal qual a roupa q vestimos em ocasiões diferentes e a linguagem q usamos o música pode ser usufruida d maneira positiva em determinadas situações.
A não ser q vc curta lavar o carro, fazer uma faxininha no quarto, churrasquinho com amigos escutano Bach, Bethoven kkkkkkkkkk Fala séééério.
Agora vai p sala e solta um brega romântico (alto p todo mundo ouvir) ou profano (tire as crianças da sala !!!).
Esperimente ficar nuzinho no verão ;D
Ah! Não esquece de fazer o "L" kkkkkkkkkkkkk
Bjuuuus

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Qualquer um pode ter Chanel na pele

Dá uma olhada nessas tatoos temporárias super delicadas (nada a ver com aquelas d henna q se faz na praia kkkkkkkkkkkkkkkkk). Foram exibidas no desfile da nova coleção da Chanel Primavera 2010 e arrancou elogios até dos não adpetos à tatuagens. O nome do criador? Karl Lagerfeld. Arrasooooou!!!!


Porque sou, definitivamente, PIPOCA ( ! )


“ Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a sermilho para sempre. Assim acontece com a gente.As grandes transformações acontecem quandopassamos pelo fogo.Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vidainteira. São pessoas de uma mesmice e uma durezaassombrosa. Só que elas não percebem e acham que seujeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.O fogo é quando a vida nos lança numa situação quenunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade,depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, apossibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela,lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua horachegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechadaem si mesma, ela não pode imaginar um destinodiferente para si. Não pode imaginar a transformaçãoque está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformaçãoacontece: BUUUM!

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipocaque se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosado que o jeito delas serem.A presunção e o medo são a dura casca do milhoque não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão setransformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém. ”
(Pipocas da Vida - Rubem Alves)

Ei, e vc aí? É pipoca ou piruá?
Bjuuuuus :***

É tãããão bom :D


"A única verdade é que vivo.

Sinceramente, eu vivo.

Quem sou?Bem, isso já é demais...." (C.L)